Sinto vergonha, sim, pilha-me a alma
saber que no calor da paixão revelei,
expus e transpareci a composição da seiva
que me alimenta os dias e noites em que não estás.
Não que tenha medo ou orgulho, esse sentido corrosivo
que descalça o mais belo sentido da vida, que corta,
sem avisar, o momento mais intenso, ainda que sem palavras,
aquelas palavras, naquele dia, o tal dia. Silêncio. Teu.
Ó criadora do amor, que me obriga a tamanha audácia,
pública, sem alternativa. Atalha-me o caminho. Tu,
que tudo consegues, mais do que desejas, para lá do humano,
atalha-me um caminho e revela-me um percurso.
Num mapa, talvez, que consultarei em cada bifurcação,
em cada rumo tentador, em cada Norte perdido, sempre
animado por estar perdido algures na tua criação inocente,
assim acredito, e quero acreditar, sem reservas.
A ti, que sabes como é bom guirmo-nos por um mapa que nos desorienta.
Nota: A comentarem, agradeço que comentem com igual grandeza de sentidos.
Tuesday, March 28, 2006
Thursday, March 23, 2006
Fresquinhas
Tuesday, March 21, 2006
A rigeza paranormal.
À lusa doutora emigrada
sabedora, profunda e fatal
a quem a minha doce balada
não iluminou o caminho do mal
Arranjo esta ode estilo popular
sem dela receber sequer um sinal
pois a rigeza do seu vil ignorar
provoca-me uma dor paranormal
Que a rigeza volte para mim
é o que eu espero ver acontecer
sem nada para dar eu vim
neste amoroso blog escrever.
Como aguentas tu tanta prosa
sem um piscar de olhos sequer
era bom que fosses gulosa
Já viram o google-earth, mas em Marte?
sabedora, profunda e fatal
a quem a minha doce balada
não iluminou o caminho do mal
Arranjo esta ode estilo popular
sem dela receber sequer um sinal
pois a rigeza do seu vil ignorar
provoca-me uma dor paranormal
Que a rigeza volte para mim
é o que eu espero ver acontecer
sem nada para dar eu vim
neste amoroso blog escrever.
Como aguentas tu tanta prosa
sem um piscar de olhos sequer
era bom que fosses gulosa
Já viram o google-earth, mas em Marte?
Thursday, March 16, 2006
O desprezo.
No grito está a coragem,
escondida na exposição, do grito
sentido ou nunca expulso
da alma que procura o sentido
do próprio grito nunca contido.
Carregar não é apenas mudar de lugar
o que significa a alma ou que ela acarta,
é tão só lembrar, por qualquer meio,
qundo não há lugar ao olhar
e negar, convicto, que o desprezo é fodido.
Ditado popularucho: Quem tem medo compra um cão.
escondida na exposição, do grito
sentido ou nunca expulso
da alma que procura o sentido
do próprio grito nunca contido.
Carregar não é apenas mudar de lugar
o que significa a alma ou que ela acarta,
é tão só lembrar, por qualquer meio,
qundo não há lugar ao olhar
e negar, convicto, que o desprezo é fodido.
Ditado popularucho: Quem tem medo compra um cão.
Monday, March 13, 2006
CONVITE
Donzela Aninhas:
Sugiro-vos que nos correspondamos à moda antiga. Se me facultardes vosso endereço postal escrever-vos -ei tempestuosas cartas de amor, tão cuidadas quanto a vossa pulcritude que se vislumbrou em tempos diante de meus olhos.
Sei que vossa bondade não lhe autorizará outra resposta, que não a afirmação do seu desejo em combater as agruras da distância, bebendo forças na integridade das minhas palavras, reflexo exacto da grandeza de vosso olhar, que em mim incendiou esta chama a que só a pena e o papel poderão valer nas horas de maior sofreguidão.
Sugiro, não peço, pois a nobreza do meu sentimento iguala a integridade dos meus actos, que espero irem de encontro a vossos séquitos.
É sonho meu, eu sei, mas espero que este meu cortejo satisfaça as vossas mais almejadas quimeras.
Se a sugestão que vos apresentei constituir apenas uma vontade minha, asseguro-lhe que da próxima serei mais leviano, no entanto menos eu.
É com dor profunda que imagino o olhar alheio aposto em vosso rosto.
Espero que me queirais ler tanto quanto eu vos quero escrever.
Um amável gesto de despedida em substituição do abraço terno com que lhe envolveria o busto, caso a descobrisse em terras lusitanas.
Sugiro-vos que nos correspondamos à moda antiga. Se me facultardes vosso endereço postal escrever-vos -ei tempestuosas cartas de amor, tão cuidadas quanto a vossa pulcritude que se vislumbrou em tempos diante de meus olhos.
Sei que vossa bondade não lhe autorizará outra resposta, que não a afirmação do seu desejo em combater as agruras da distância, bebendo forças na integridade das minhas palavras, reflexo exacto da grandeza de vosso olhar, que em mim incendiou esta chama a que só a pena e o papel poderão valer nas horas de maior sofreguidão.
Sugiro, não peço, pois a nobreza do meu sentimento iguala a integridade dos meus actos, que espero irem de encontro a vossos séquitos.
É sonho meu, eu sei, mas espero que este meu cortejo satisfaça as vossas mais almejadas quimeras.
Se a sugestão que vos apresentei constituir apenas uma vontade minha, asseguro-lhe que da próxima serei mais leviano, no entanto menos eu.
É com dor profunda que imagino o olhar alheio aposto em vosso rosto.
Espero que me queirais ler tanto quanto eu vos quero escrever.
Um amável gesto de despedida em substituição do abraço terno com que lhe envolveria o busto, caso a descobrisse em terras lusitanas.
Monday, March 06, 2006
Poupo-te a mais lamechices...
Já foste, nunca ficaste afinal
estavas e não estavas, subtil, sempre
chata, gaja, com os copos por vezes.
Nada mais posso arriscar,
não tive tempo de te conhecer.
Espero que estejas bem.
Tudo pelo melhor.
estavas e não estavas, subtil, sempre
chata, gaja, com os copos por vezes.
Nada mais posso arriscar,
não tive tempo de te conhecer.
Espero que estejas bem.
Tudo pelo melhor.
Saturday, March 04, 2006
É a Estrear!!!
Este é o primeiro post deste Blog dedicado à nossa amiga Ana que vai passar uns tempos na Cidade Luz, assim sendo decidimos criar este Blog para que enquanto ela estiver "lá fora" possa mandar notícias e ler notícias nossas. Espero que gostes miúda! eheheheh
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